Comemorado todo dia 17 de novembro, o Dia Mundial da Prematuridade foi criado em 2012 para chamar a atenção para um problema que atinge 15 milhões de crianças todos os anos ao redor do mundo. No Brasil, 340 000 bebês nascem prematuros todo ano, o equivalente a 931 por dia ou a 6 prematuros a cada 10 minutos. Mais de 12% dos nascimentos no país acontecem antes da gestação completar 37 semanas, o dobro do índice de países europeus. Os problemas da prematuridade vão além do baixo peso. Um prematuro precisa de cuidados especiais em UTI, o que aumenta em três vezes o risco de morte e sequelas futuras para sua vida adulta.Por isso, o Instituto Abrace, ONG criada em 2006 para dar apoio a famílias cujos filhos estão em tratamento intensivo (UTI e home care) apoia, no Brasil, a campanha internacional da EFCNI para divulgar o assunto. A proposta é convidar mães para compartilharem suas experiências e mostrar que a prematuridade é uma questão de saúde pública e os cuidados vão além do ganho de peso. Em Pelotas o Instituto Abrace estará representado pela jornalista Gabriela Mazza, integrante da ONG, que estará conversando com os pais de bebês internados na UTI Neonatal e semi-intensiva do Hospital Universitário São Francisco de Paula. O evento ocorrerá hoje às 11h e o objetivo é trocar experiências e apresentar aos pais o trabalho desenvolvido pelo Abrace, que nasceu a partir de experiências vividas por três mães e a constatação da necessidade de se ter informações sobre os prematuros. “Nossa intenção é ajudar as pessoas que se encontram nessa delicada e preocupante situação, mostrando que não estão sós e levando informações sobre o tema”, resume Gabriela.
A Dra. Márcia Anderson do HUSFP alerta para a importância deste evento e do tema que será apresentado como forma de apoio aos pais de filhos prematuros. A Enfermeira Jenifer Silva, responsável pela Amamentação no HUSFP falará sobre o tema.
Sabrina Oliveira, fotógrafa da Empresa Studio Luz Photography acompanhou a Enfermeira Jenifer Silva e realizou fotos do técnica mãe/pai canguru no HUSFP.
As vantagens deste método são inúmeras, entre elas, destacam-se:
-Aumenta o vínculo mãe-filho;
-Diminui o tempo de separação mãe-filho, evitando longos períodos sem estimulação sensorial;
-Estimula o aleitamento materno, favorecendo maior freqüência, precocidade e duração da amamentação;
-Proporciona maior competência e amplia a confiança dos pais no manuseio do seu filho de baixo peso, mesmo após a alta hospitalar;
- Favorece um controle térmico melhor; reduz o número de recém-nascidos em unidades de cuidados intermediários devido à maior rotatividade de leitos;
- Proporciona um relacionamento melhor da família com a equipe de saúde; favorece a diminuição da infecção hospitalar; diminui a permanência hospitalar.
As fotos poderão ser vistas durante o evento de hoje.