Antes de tudo, um Hospital é feito de pessoas. Indivíduos que diariamente saem de suas casas e se dirigem ao trabalho, onde contribuem para a manutenção destas Instituições tão importantes para a sociedade. Isto não é diferente no Hospital São Francisco de Paula (HUSFP) que todos os dias abre suas portas para os mais de 1200 colaboradores que compõem a grande família do “Chico”.
E uma parte desta família é formada pelos cola-boradores da lavanderia, cujos esforços ajudam na recuperação de pacientes e no conforto de todos que transitam ou trabalham no local, através do forne-cimento de roupa limpa. Trabalho difícil - já que men-salmente a lavanderia do HUSFP lava, em média, 25 mil kg de roupas vindas de todo o Hospital - mas que não tira o ânimo e o sorriso da face dos colaboradores.
Para Ana Maria Borges de Souza, que há mais de 20 anos atua na lavanderia, o HUSFP é a sua casa. Aqui, além de ter a oportunidade de sustentar sua família, ela fez amigos e ajudou a levar em frente um serviço de qualidade. “Faço meu trabalho com muito carinho. Aqui todo mundo trabalha junto e se ajuda. É assim que funciona”, revela Ana.
Segundo a supervisora do setor, Raquel Albaini, o principal motivo para os bons resultados, é o trabalho em equipe. “Cada um faz o melhor que pode e eu me orgulho quando vejo uma roupa extremamente suja, sair branca, limpa e cheirosa”, disse. Conforme o colaborador Carlos Roberto Hauber Corrêa, que trabalha a 10 meses no local, o coleguismo e o ambiente de trabalho são os pontos fortes do setor. “Dos lugares onde trabalhei, aqui encontrei o melhor ambiente de trabalho, com coleguismo e, apesar das dificuldades do dia a dia, sempre tive o apoio da empresa quando precisei”, revelou.
Conheça o processo
Toda a roupa que chega à lavanderia passa por vários processos que envolvem desde a classificação e escolha do tipo de lavagem que será usada até a finalização das peças para o uso. Na chamada área contaminada, a roupa é classificada e lavada. Em seguida, ela passa para a área limpa, onde é centrifugada, secada, dobrada, passada e encaminhada para utilização nos setores do Hospital.
De acordo com Raquel, para que não faltem roupas nos setores, é necessário um número relativamente grande de peças sobressalentes. “Para se ter uma ideia, para cada leito do Hospital, devemos ter quatro jogos de lençóis”, conta.
Ela afirma que uma das principais dificuldades enfrentadas pelos colaboradores do setor é, além do calor, o fato de objetos estranhos virem entre as roupas. “Temos que contar com o apoio dos colegas de outros setores, pois ao descartar seus materiais de trabalho, alguns objetos cortantes podem machucar os colaboradores da lavanderia que atuam na área contaminada”.
Raquel explica que, apesar dos colaboradores serem treinados para lidar com a roupa suja, já ocorreram alguns incidentes, “felizmente nenhum caso de grande gravidade”, afirmou. Assim “a equipe da lavanderia precisa da colaboração dos demais setores do HUSFP para realizar seu trabalho com segurança e presteza”, finalizou a supervisora.