A Universidade Católica de Pelotas (UCPel), gestora do Pronto Socorro de Pelotas (PSP) desde o início deste ano, anunciou na manhã de hoje (29) um novo grupo que deverá dirigir a entidade. O médico José Francisco Pereira da Silva assumiu a função de diretor geral do PSP. A entrada de duas novas figuras na direção cria uma estrutura sistemática de gestão. A diretora técnica é a médica Mônica de Moura Mendes e a direção de ensino fica a cargo do médico Rafael Olivé Leite. O grupo começa a atuar a partir de hoje.

A reitoria da UCPel caracterizou a ocasião como mais um passo em direção à busca de melhorias constantes na entidade. “É um trabalho muito difícil, mas de grande representação para a comunidade de Pelotas. Queremos desejar força à equipe e dizer que a Universidade e o Hospital Universitário São Francisco de Paula continuam a sua luta”, disse o vice-reitor, José Carlos Bachettini Júnior.

O reitor da UCPel, Alencar Mello Proença, salientou o trabalho desenvolvido durante os oito meses em que o médico Ernesto Nunes dirigiu o PSP. “Recebemos o Pronto Socorro em péssimas condições. Apesar das dificuldades enfrentadas e problemas que surgiram, ele conseguiu entregar o lugar com outra face, diferente daquela”, destacou. Em sua avaliação, a imagem negativa que os serviços de urgência e emergência possuem sempre existirá. “O importante é transformar, cada vez mais, em um problema menor e encontrar novos caminhos”, avaliou.

Desde janeiro à frente do PSP, Nunes retoma em tempo integral o cargo de diretor técnico do Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP). Na ocasião, ele entregou à reitoria e à nova equipe gestora um relatório sobre as condições do local. Junto à nova equipe, assumiu a função também o gerente de enfermagem do PSP, Alberto Luiz de Brum.

Trabalho conjunto

É a segunda vez que o médico José Francisco Pereira da Silva dirige o Pronto Socorro. No ano 2000, Silva esteve nove meses na direção. “Aceitei o cargo porque vi a seriedade com que a Universidade está sendo conduzida”, disse. De acordo com ele, o grupo espera trabalhar com uma engrenagem. “Tem solução? Tem. É difícil, mas não insolúvel”, salientou.

Em sua avaliação, o trabalho deverá ser conduzido no sentido de envolver as Universidades, através da atuação dos residentes e preceptores; os hospitais no fornecimento de leitos; e a prefeitura, não só com aporte financeiro, mas de reestruturação do sistema de saúde que, aliando Unidades Básicas e o programa de Saúde da Família deve desafogar o PSP. “Estou disposto a repensar o Pronto Socorro. É um desafio, mas com o apoio de toda a sociedade vamos modificar, mostrando uma nova etapa no PSP”, arrematou.

Com informações da UCPel