Com a finalidade de duplicar o número de transplantes de órgãos e tecidos no Rio Grande do Sul, a Central de Transplantes do Estado, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, definiu diversas medidas como o incentivo financeiro a hospitais por notificação de possíveis doadores, cerca de R$ 2 mil por doador, e a criação de organizações descentralizadas para procura de órgão.
Para o presidente da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), Francisco Neto de Assis, ainda é necessário fazer alguns ajustes como a contratação de um profissional com dedicação exclusiva nas Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgão e Tecidos para Transplante (Cihdott). O plano de ação foi apresentado na semana passada, relata Assis, no Seminário Estadual de Transplantes, em Porto Alegre. Uma das metas definidas é de que até maio de 2010 o número de captações de órgãos seja ampliado em 30% e 70% até dezembro e ampliar o número de transplante de órgãos em 50% até julho e 100% até dezembro deste ano.
Durante o seminário um dos destaques, lembra o presidente da Adote, foi a proposta da Secretaria Estadual ao Ministério da Saúde para a criação das Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), que deverá entrar em funcionamento em maio, após o aval do governo federal. A finalidade é a formação de estruturas em hospitais para a contratação de profissionais responsáveis pela vigilância nas UTIs de casos de morte encefálica. As OPOs ficarão localizadas em Porto Alegre, Canoas, Passo Fundo, Caxias do Sul, Santa Maria e Pelotas.
Com informações do Diário Popular