Mais de 50 colaboradores da Associação Pelotense de Assistência e Cultura (APAC) e Pronto Socorro participaram nesta quinta-feira (25) de Formação Continuada para Brigadista de Incêndio promovido pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e os Bombeiros Civis do Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP). Foram abordados os temas de Primeiros Socorros e combate a focos de incêndio, aproximando os participantes do manuseio de dispositivos importantes em situações de emergência.

O treinamento da Brigada de Incêndio é exigido pela legislação de Prevenção de Combate a Incêndios e foi ministrado pela Enfermeira do Trabalho, Bibiana Urdaniz, pela primeira vez em conjunto com a equipe de Bombeiros Civis no Campus da Saúde Dr. Franklin Olivé Leite.

“Sempre esperamos que não aconteçam situações como as simuladas no treinamento, mas não é impossível e precisamos estar preparados. A intenção é ampliar a Brigada de Incêndio já existente. O curso alerta os colaboradores, que são leigos no tema de segurança, sobre os riscos efetivos do dia a dia e capacita com noções básicas de como agir em casos de emergência", explica o Egenheiro do Trabalho, Mairício Godoi.

De acordo com Godoi os Brigadistas passam a ter outra visão sobre as situações de risco e atuam como multiplicadores destas informações importantes. “Estes colaboradores estarão mais atentos a obstrução das saídas de emergência e extintores de incêndio. Além disso é muito positivo que tenham este primeiro contato com os dispositivos em situações controladas para que percam o medo de manuseá-los em casos de emergência", completou. Os colaboradores puderam utilizar extintores dos tipos A, B e C durante experiência prática.

“No ambiente hospitalar o fluxo de pessoas é bastante grande e variado. Muitas não mensuram os riscos da utilização de ebulidores, por exemplo. São objetos com risco acentuado de causar curto circuito e ainda podem causar sobrecargas na rede. Nos últimos dias ainda registramos casos de curto nestes dispositivos", relata. Os ebulidores, conhecidos popularmente como “rabo quente" são proibidos nas dependências do hospital justamente por critérios de segurança.

“O objetivo é, sem dúvida, uma cultura de segurança institucionalizada entre todos os colaboradores", disse o Engenheiro. As formações ocorrerão mensalmente e em curto prazo os Brigadistas serão capacitados para atuar de acordo com o Plano de Evacuação dos prédios, agindo de forma conjunta e organizada quando for necessário.

Participaram colaboradores do HU, da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Rádio Universidade, Centro da Criança São Francisco de Paula.